sábado, 27 de fevereiro de 2016

Conclusões da primeira semana de testes pré-temporada da Fórmula 1

Vamos lá, com calma, porque devemos ser muito cautelosos sobre o que concluir sobre os testes de pré-temporada. Não estamos vendo tudo o que as equipes realmente podem fazer (longe disso), os acertos ainda estão muito básicos, entre outros fatores. Façamos uma análise de equipe por equipe.


Mercedes:


Se não perderem a ponta para a Ferrari, ainda estão na frente. O W07 Hybrid é incrivelmente confiável. Lewis Hamilton e Nico Rosberg deram várias e várias voltas, acumularam muita quilometragem, e o carro não quebrou. É o fator que as Flechas Prateadas vem melhorando mais a cada ano.

Ferrari:


O SF16-H com certeza é melhor que o SF15-T. Mais bem-nascido, como dizem. Principalmente porque a Scuderia se preocupou muito em desenvolver o motor. O que não quer dizer necessariamente que ganhará mais corridas, já que os alemães não ficaram de braços cruzados e também seguiram a linha de evoluir o seu bólido anterior. Adquiriu boa quilometragem também, porém sofreu no último dia com um vazamento no radiador. Liderou a maior parte das sessões, tanto matinais quanto à tarde, tanto com Sebastian Vettel quanto com Kimi Raikkonen, que tiveram boas impressões do carro.

Williams:


Assim como na equipe de Maranello, o FW38 também é mais bem-nascido que o FW37. Valtteri Bottas tem confiança nisso, embora Felipe Massa esteja preocupado com a pouca evolução que tiveram no acerto. Talvez por isso o carro de Grove não tenha sido tão rápido em relação aos rivais. Mas pelo menos os problemas de pressão aerodinâmica do modelo anterior foram solucionados, o que direta ou indiretamente deve ajudar também quanto ao desgaste de pneus.

Red Bull:


Aparentemente estão rápidos e com maior confiabilidade do que a sua própria fornecedora de motores, a Renault. A princípio não devem brigar tanto no pelotão de frente, mas junto coma Ilmor, vejo um bom potencial de desenvolvimento.

Renault:


Não parece que os franceses estão andando devagar, e nem que o problema esteja especificamente no motor. Jolyon Palmer, por exemplo, culpou a eletrônica. Há algum problema de software no carro que provocou todas as suas interrupções nos testes.

McLaren:


Melhorou demais em relação ao ano passado. Conseguiram muito mais quilometragem e quase não tiveram problemas mecânicos. O carro está rápido e com bom ritmo. O motor Honda ainda sofre um pouco com a confiabilidade, mas está mais potente.

Force India:


Provavelmente continuará sendo uma força intermediária, mas com potencial para atacar a Williams e a Red Bull. E justamente o posto do time inglês é a meta dos indianos. O carro é razoavelmente rápido e se mantém num ritmo constante.

Toro Rosso:


Os touros italianos andaram mais tempo no meio da tabela, mas não tiveram muitos problemas. Creio que não há mais o que falar.

Sauber:


Ainda não levou o carro novo para a pista, então deixemos a avaliação para a próxima bateria de testes,

Manor:


Continua devagar, mas não duvido que possam evoluir a ponto de beliscarem uns pontinhos às vezes, com sorte. Ainda mais que a Mercedes-Benz cogita a possibilidade de fazer desta a sua Equipe B na Fórmula 1.

Haas:


Essa sim está deixando as equipes de fundo do pelotão e do meio do grid de cabelos em pé, pois se veem ameaçadas. Embora esteja mantendo as expectativas baixas e assuma que ainda há muito o que resolver, Gene Haas está confiante. E não à toa. O VF-16 foi muito bem para uma estreante.


E como Gene, vamos manter as expectativas para todas as equipes baixas, prestar mais atenção nos próximos testes e esperar para ver como será o equilíbrio de forças do grid, pelo menos na fase inicial do campeonato, pois ao longo deste, isso também pode mudar.


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Um abraço!
Paulo Vitor

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