sexta-feira, 25 de março de 2016

Tradições do pódio: leite e champanhe

Saudades, Dan.
O leite para o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis e o champanhe para os vencedores de outras corridas. Como começou tudo isso?

O três vezes vencedor da prova mais tradicional dos ovais, senão a mais do automobilismo mundial em geral, Louis Meyer, tinha o hábito de beber leite. E o fez ao vencer a edição de 1936 do evento. No dia seguinte, um executivo de uma companhia americana de leite, a Milk Foundation, viu uma foto no jornal do piloto fazendo isso no pódio e criou ali a maior publicidade que a empresa poderia ter, e que dura até hoje.

Quanto ao champanhe, este surgiu em parte na Fórmula 1 e em outra, nas 24 Horas de Le Mans. Desde seus primórdios a categoria de monopostos presenteava o vencedor dos Grand Prix com uma garrafa da bebida. Porém foi no endurance que, em 1966, o vencedor da prova, Jo Siffert, resolveu beber logo após a corrida e, sem saber que a garrafa havia sido sacudida, acabou disparando o jato. E outros vencedores desta e outras provas passaram a copiar o ato, só que propositalmente.

Quem diria que grandes tradições nasceriam assim por acaso, hein? Provavelmente Louis e Jo sequer imaginaram isso.


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Um abraço!

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