Tudo começou como um boato no final de semana (e de certa forma, eu paguei língua, admito). Ontem à tarde, o jornal alemão Bild apareceu com o furo de reportagem, mas eu esperava a confirmação oficial, e hoje ele veio: Nico Hulkenberg vai correr pela Renault.
Mais cedo a Force India, que antes já havia dito que Hulk estava sob contrato com eles, confirmou a saída do alemão. Ou seja, a Renault deve ter pago uma multa. Isso já fortaleceu o rumor ainda mais, mas não demorou muito para o anúncio ser feito por ambas as partes.
Assim, a partir de 2017, Hulkenberg correrá pela primeira vez por um time de fábrica. O contrato vale por 2 anos, podendo ser estendido por mais uma temporada. Não se sabe ainda quem será o seu companheiro de equipe, mas não duvido que seja Esteban Ocon (se a Mercedes não impedir, pois ele é reserva desta), mandando tanto Kevin Magnussen quanto Jolyon Palmer caçarem outro lugar pra correr. Lembrando que agora tem um cockpit livre num certo time indiano.
O único piloto do atual grid da Fórmula 1 vencedor das 24 Horas de Le Mans, teve uma boa passagem pela Force India. Na verdade, precisamos voltar um pouco antes disso. Ele chegou ao certame em 2010, como campeão da GP2 Series e da Fórmula 3 Europeia e, logo em seu ano de estreia, pela Williams, cravou a pole position no GP do Brasil. Perdeu seu lugar para seu sucessor de caneco na GP2, Pastor Maldonado, em 2011, e foi aí que ele foi para o time indiano, mas como piloto reserva, tornando-se titular no ano seguinte. Em 2013, uma aventura na Sauber para voltar à Force India em 2014, onde permaneceu até este ano.
Como eu disse, vejo a mudança como um passo atrás (em termos de performance, mas um time de fábrica tem mais grana pra queimar). Motivos? Cansado da rivalidade interna contra Sergio Pérez, talvez. Mas até onde eu sei, os dois não tinham problemas. Na verdade, formam uma dupla muito forte e a Force India preza por isso. Mas como a própria equipe fez, respeitemos a decisão do incrível Hulk. Boa sorte na reestruturação e tentativa de crescimento da Renault, que certamente ganha muito com esta contratação.
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Um abraço!
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