quarta-feira, 23 de novembro de 2016

911 RSR: uma quebra de paradigma da Porsche


Apresentado no Salão de Los Angeles, este é o 911 RSR, novo modelo de competições da Porsche, que varia de potência (a média é de 510 cv) conforme o campeonato do qual irá participar. O motor é o 4.0 boxer de 6 cilindros, aspirado, acoplado ao câmbio sequencial de 6 marchas.

OK, mas qual a grande novidade inovadora deste bólido? Bem, o que me dizem do posicionamento dos motores dos 911? Traseiros, certo? Sim. Mas no caso deste aqui, não! Pelo ganho de estabilidade e até mais velocidade final em retas, o RSR traz seu "coração" numa posição à frente do eixo traseiro, sendo mais central, e invertendo a posição com o câmbio.

A quebra na tradição Porsche permite que as partes aerodinâmicas da traseira sejam mais trabalhadas, dando espaço até para um difusor bem maior, e uma variedade maior de ajustes de asas e aletas. O que, resumidamente, como eu disse, gera os efeitos de maior estabilidade, faz o carro atingir velocidades mais altas e pode até proporcionar uma economia de combustível, o que é essencial nas provas de endurance, por exemplo.

Para as ruas, a princípio, o 911 deve seguir a velha receita. Mas não duvido que algum dia mudem de opinião, sacrificando os bancos traseiros do modelo, até porquê se for pra melhorar o desempenho, que assim o façam. E querem coisa mais inútil do que bancos traseiros em carros esportivos? Por mim, bastariam os dianteiros, e olhe lá.


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Um abraço!

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