domingo, 13 de novembro de 2016

Fórmula 1 2016 - GP do Brasil - Corrida


Lewis Hamilton venceu o GP do Brasil e manteve a luta pelo campeonato viva para daqui a duas semanas, em Abu Dhabi. Mais importante ainda, esta foi a sua vitória de número 52, superando Alain Prost e assim, se tornando o 2º maior vencedor da história da Fórmula 1, atrás apenas de Michael Schumacher. E por último, mas não menos importante, foi seu primeiro triunfo em Interlagos e partindo da pole position, igualando mais um feito de seu herói Ayrton Senna, como ele tanto queria. Coincidentemente, também na chuva.

Completando mais uma dobradinha pela Mercedes, Nico Rosberg teve sorte em chegar em 2º lugar. Aliás, até Hamilton teve sorte em vencer e eu já vou falar porquê. Enfim, o alemão que ainda lidera o campeonato, agora vai para a final podendo chegar até em 3º para ser campeão, mas claro, vencendo é melhor ainda.


A causa que poderia tirar o sorriso das Flechas Prateadas, é esta aí: Max Verstappen, que completou o pódio. Novamente eleito o Piloto do Dia e desta vez foi mais do que merecido. Inconsequente como de costume, mas demonstrou imensa perícia. Não fossem algumas escolhas erradas de pneus, o holandês teria vencido. Sempre que precisou correr atrás do prejuízo, rapidamente alcançava os líderes e chegou a ocupar a 2ª colocação, quase ameaçando o líder, Hamilton, que venceu de ponta a ponta.

Essa demonstração de gala do Mad Max na chuva quase foi pelo ralo, ou melhor, pelas áreas de escoamento d'água junto a esta. Porque ele rodou na Subida/Curva do Café e, ao contrário de outros que encerraram assim suas participações, ele salvou seu bólido lindamente.

Ah! Lembrem-se que Interlagos foi onde o Verstappinho estreou na Fórmula 1, fazendo teste pela Toro Rosso em 2014, com seus até então 17 anos recém completados.

Com o que fez hoje, ele garantiu a 2ª posição para a Red Bull no Mundial de Construtores. Não deu pra Ferrari.


Por falar em confusão de pneus e água, Interlagos hoje sofreu um dilúvio. Foi, talvez, a corrida de Fórmula 1 mais comprometida pela chuva que já aconteceu neste autódromo, com direito a duas bandeiras vermelhas. E os abandonos de Romain Grosjean, da Haas, ainda antes da largada, naquela volta que eles dão para checar se está tudo OK no carro; Marcus Ericsson da Sauber; Kimi Raikkonen, que rodou e bateu com a Ferrari logo na relargada após o safety car causado pelo piloto anteriormente citado; Jolyon Palmer, da Renault, num erro meio besta que quase tirou Daniil Kvyat, da Toro Rosso; Esteban Gutiérrez, que ficou irado após uma falha no carro da Haas; e Felipe Massa, da Williams, em sua última participação no GP do Brasil de Fórmula 1, mas este abandono merece um post próprio.


Sergio Pérez, da Force India, terminou num ótimo 4º lugar e Sebastian Vettel da Ferrari completou o top 5, sendo uma vítima cruel dos excessos de arrojo verstappiano. Esse resultado já está ótimo para o tetracampeão, pois este também teve sorte em completar a prova com as escapadas que deu.

Destaque ainda para Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso logo atrás. Depois outro rubro-taurino, Daniel Ricciardo. E em 8º, finalmente nos pontos, não só para ele como para a equipe, Felipe Nasr, da Sauber, numa atuação que, sinceramente, foi brilhante. Pilotou muito, passando um certo aperto no final com Fernando Alonso, que completou a zona de pontuação pela McLaren-Honda.

Ainda sobre o Nasr, o brasileiro ali pode ter salvo seu futuro na Fórmula 1 e ainda por cima tirou a Sauber da última posição do Mundial de Construtores, zerada, superando a Manor, que marcou 1 pontinho com Pascal Wehrlein que quase voltou a fazê-lo hoje, assim como Esteban Ocon. Nem preciso dizer que a equipe foi à loucura, né?






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Um abraço!

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