segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Finalmente, eis o Mercedes-AMG Project ONE


Finalmente, conhecemos o Project ONE da Mercedes-Benz AMG, apresentado no Salão de Frankfurt. Hipercarro do qual começou a se falar há quase um ano, e pouco depois, soubemos que realmente teria a unidade motriz híbrida de um Fórmula 1. Com limitações para andar na rua, mas ainda assim, algo impressionante.


No começo deste mês, tivemos mais uma amostra dele, junto com mais uma ou outra informação. A propósito, como quando comecei a escrever este post, não havia nenhuma página em português ou inglês falando sobre o bólido. Estou tendo dificuldades com os detalhes, que são do alemão Bild e que meu navegador traduziu para o inglês, na medida do possível. Qualquer grande erro, eu corrijo mais tarde. Talvez eu esteja sendo a primeira pessoa no Brasil é publicar algo sobre esta máquina.

Monocoque de fibra de carbono. O motor é o V6 1.6L, que sozinho gera lá seus 760 cv de potência. Somando com a parte elétrica, devemos ter aproximadamente 1.000 cv, potência da qual a essa altura os F1 já superaram (talvez não a Honda, rs). Um pouco mais, até. Mais especificamente, fala-se da turbina gerando mais 120 cv, e os motores elétricos nas rodas, mais 160 cv. Tração integral. 0 a 100 km/h em cerca de 2,5 segundos e velocidade máxima acima dos 350 km/h.


Atualização: ainda não encontrei essa notícia em sites daqui, que estão mostrando apenas um teaser revelado pela Mercedes mais cedo. Mas essas imagens parecem reais demais para serem projeções, e sites em inglês grandes como o Jalopnik e o WTF1, também as estão usando.


Atualização 2: a partir daqui, ao final do dia, encontrei matérias melhores em inglês e português, podendo melhorar este post que ficou devendo muito, já que eu só tinha a tradução porca do alemão para o inglês, do Bild. Teremos algumas repetições, mas agora corrigindo os dados. Inclusive peço desculpas. Então, vamos lá...

O motor, como estamos cansados de saber, é o V6 turbo 1.6L utilizado pelos carros da Mercedes-AMG na Fórmula 1. São 870 cv de potência. Contradição? Não. Anteriormente foram números aproximados, e separando os componentes. Notem que eu havia falado da turbina separadamente.

Sobre os motores elétricos, são quatro. Como nos F1, dois deles são: um diretamente ligado ao motor, e outro girando a turbina, para evitar o chamado turbo lag. Só que aqui temos um par e motores elétricos extras, ligados às rodas do eixo dianteiro. Os dois primeiros geram 326 cv, e os extras, 161 cv.

Cabe destacar, porém, que esses motores elétricos das rodas, não enviam essa potência toda diretamente para as mesmas. Assim, a cavalaria do Project ONE é de aproximadamente 1.200 cv.


É bom ressaltar ainda que, uma das primeiras preocupações de se "urbanizar" um carro de corrida, foi de como o fariam ser ligado e desligado normalmente, como pararia num semáforo e arrancaria, entre outros empecilhos. Afinal, um carro de corrida precisa de um motor auxiliar para dar a partida e não pode ficar muito tempo parado. A solução, embora não tenham entrado em detalhes técnicos, foi a redução da marcha lenta (3.000 rpm num F1), podendo ficar entre 1.000 e 2.000 rpm (pelo que eu entendi, ele possui duas, uma para cada uma dessas faixas). O limite do giro, aliás, é de 11.000 rpm, enquanto os de F1 chegam até 15.000 rpm.


O câmbio é de 8 marchas e a embreagem é hidráulica, mas há também um modo automático. Ou seja, uma versão menos insana de um F1. A propósito, outras semelhanças com os monopostos, são a barbatana e o DRS.

Serão feitas 250 unidades, mas... todas já tem dono. Saíram a 2,27 milhões de euros. Ah, e a cada 50.000 km rodados, o proprietário deve levá-lo à Mercedes, para que seja feita uma manutenção na unidade motriz.


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Um abraço!

Um comentário:

  1. Um unico defeitinho. Gosto da estrelinha dianteira em pé em cima daquele pedestalzinho. Quem ja dirigiu mercedes sabe qué tipo uma alça de mira pra passar a proxima vitima

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