domingo, 24 de setembro de 2017

Fórmula 1 2017/18 - A cobiçada Williams


Nos últimos anos, a Williams tem sido um time legal para se estar na Fórmula 1. Para se manter, sabem? Por sobrevivência na categoria ou como trampolim para os times grandes.

A não ser que coisas muito loucas aconteçam, não briga por vitórias. Muito menos por campeonatos. Às vezes pode beliscar o pódio ou até chegar ao mesmo. Mas também, geralmente não se arrasta lá no fundo do pelotão. São carros que estão ali brigando no meio do bolo.

Uma vaga para 2018, com certeza já tem dono: é de Lance Stroll. Não só pelo dinheiro. Mais por isso, sim. Mas não apenas. O jovem canadense evoluiu bastante desde o início do ano, e parou de cometer tantos erros, que aliás, eram perfeitamente compreensíveis. Eu o defendi desde o começo. Muito de seu desenvolvimento se deve ao programa de treinamento que vem executando desde o ano passado, com o carro de 2014 do time de Grove adaptado ao novo regulamento, e com papai Lawrence fechando autódromos ao redor do mundo para o filhote brincar (sim, eles ainda fazem isso).


Voltando ao foco, quanto ao outro cockpit, no entanto, ainda é uma incógnita para o ano que vem. É bem possível que Felipe Massa continue por lá, apesar de que já era para ter se aposentado, ficando para cobrir o lugar deixado por Valtteri Bottas ao ir para a Mercedes. Mas com os novos F1, o brasileiro voltou a se empolgar no certame. O problema é que, ultimamente, convenhamos: ele tem deixado a desejar, enquanto Stroll só cresce. Mas tecnicamente, o time precisa dele para desenvolver e acertar os carros.

Ele ainda fez um teste pela Jaguar na Formula E, mas a vaga que poderia ser dele, agora já é ocupada por Nelsinho Piquet.

Outros candidatos são: o próprio reserva do time, Paul Di Resta e, pasmem, Robert Kubica, pasmem mais ainda, ajudado por Nico Rosberg, que está sendo como uma espécie de manager para o polonês. Quanto ao Fernando Alonso, podem esquecer aquilo. Ainda mais agora que a McLaren terá os motores Renault, ele deve continuar por lá. E o próprio Lawrence Stroll negou seu suposto interesse.


O terceiro piloto escocês substituiu Massa no GP da Hungria, quando o brasileiro passou mal. E sua adaptação relâmpago, sob pressão, impressionou os dirigentes da equipe. Tudo bem que o desempenho não foi lá essas coisas e no final ele abandonou, mas considerando todas as circunstâncias, era de se esperar e ele até se saiu muito bem.

Sobre Robert Kubica, podem encerrar as teorias sobre ele pilotar para a Renault no ano que vem. Primeiro porquê o time já anunciou que contará com Carlos Sainz Jr., segundo porquê Nico Hulkenberg deve continuar por lá, e terceiro, antes mesmo disso tudo, o polonês já havia encerrado seu vínculo com a equipe. Desde então, ele vem sendo ligado ao time de Grove e, como já mencionei, e isso não é especulação, é que o atual campeão aposentado do certame vem tentando ajudá-lo a conseguir um cockpit.


Outra possibilidade que eu não mencionei, mas muito remota, é Jolyon Palmer. Eu sei que já zuei ele muito aqui, mas agora que ele está sem lugar, resolveu mostrar serviço no GP de Singapura, marcando seus primeiros pontos na temporada. E vez ou outra ele faz algo bom mesmo. Não foi campeão da GP2 Series, atual Fórmula 2, à toa (não mesmo, tipo... teve comissários passando pano nas cagadas dele). É inglês como a equipe e traz patrocinadores.

Por que mais esta vaga é tão cobiçada? Mercedes já renovou com Bottas, e deve renovar com Lewis Hamilton também. Ferrari já renovou com Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. Red Bull já garantiu Daniel Ricciardo e Max Verstappen desde o ano passado, e a Toro Rosso segue as ordens desta, apenas com pilotos de seu programa de desenvolvimento (provavelmente Pierre Gasly vai entrar). Force India manterá Serio Pérez e Esteban Ocon apesar das desavenças. Haas já garantiu Romain Grosjean e Kevin Magnussen. Da Renault, eu já falei. McLaren deve renovar com Alonso e já conta com Stoffel Vandoorne. Sauber vai virar praticamente satélite da Ferrari, e Marcus Ericsson não deve sair de jeito nenhum, pois seus patrocinadores são os novos donos da equipe. Logo, o time de Grove será alvo da cobiça de todo mundo que não tem lugar garantido.

De qualquer forma, fala-se apenas em três nomes na lista da Williams: Massa, Di Resta e Kubica. E sinceramente, não me arrisco a palpitar qual será o escolhido.


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Um abraço!
Paulo Vitor

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